Voltamos da viagem de Hiroshima onde pude entender que apesar daquele desenvolvimento notável do PaÃs nem sempre a vida da população foi um mar de rosas. Aquela visita foi significativa e positiva para iniciaremos a nossa vida no Japão.
No entanto, dias depois recebemos uma chamada de um oficial do Ministério das Relações Exteriores do Japão informando que o avião que transportava a comitiva Presidencial despenhou na Ãfrica do Sul e consequentemente membros do Governo incluindo o Primeiro Presidente após a Independência Samora Machel perdeu a vida. Eu e a Eulalia desde os tenros 10 anos eramos membros da Organização denominada âcontinuadores de Moçambique.â
Como membros da organização participávamos sempre vestidos de uniforme e usando sempre lenço vermelho no pescoço em cerimónias tais como; abertura de reuniões de Congresso do Partido Frelimo; Deposição de flores na Praça dos Heróis; felicitar o Presidente ,ou seja, o âPapa Samoraâ cantado cancões de revolução nas suas datas natalÃcias; recepção de Comitivas Presidenciais de outros PaÃses na sua chegada no Aeroporto e outros. Por essa razão na altura já possuÃa o espÃrito nacionalismo e lealdade tÃpico do regime socialista. Quando tomamos conhecimento dessa notÃcia choramos muito pois sendo um PaÃs de regime socialista eramos moldados desde criança e considerávamos o Papa Samora nosso Progenitor.
Não obstante a este triste acontecimento para à nação Moçambicana saÃmos de Tóquio e fomos viver na Prefeitura de Saitama numa pequena Cidade chamada Kamifukuoka. Em Kamifukuoka fomos apresentados à estruturas Governamentais locais concretamente ao Presidente daquela Cidade. Fazendo uma retrospetiva hoje acredito que a nossa chegada naquela Cidade foi o culminar de uma operação que precisou de muita logÃstica e muita compreensão por parte de todos envolvidos.
O primeiro dia de aulas
Finalmente 2 meses depois da nossa chegada no Japão ingressamos na Escola Primária de Kamifukuoka e deu inÃcio a interação com os colegas japoneses assim como a carreira estudantil. No primeiro dia quando olhei para os meus colegas não conseguia distinguir o rosto de cada um. Para mim pareciam a mesma pessoa. Eles pareceram que já tinham informação sobre nós, provavelmente sabiam que eramos de raça diferente, nas salas enfeitaram desenhos da bandeira de Moçambique, não foram tÃmidos connosco e estavam eufóricos. Não senti muito a diferença linguÃstica uma vez que cumprimentamo-nos daquele nosso jeito de crianças.
No Japão as crianças são orientadas a andar em grupos de colegas que moram no mesmo Bairro quando se deslocam à Escola. Os alunos também usam uma Pasta escolar designada âRandoseruâ que tem tecido resistente. Só sei que naquele dia em que o inÃcio do inverno já se fazia sentir estávamos nós naquela fila caminhando para Escola.
Chegados à Escola começamos pela formatura enquanto que em Moçambique entoávamos o Hino Nacional, nas Escolas Japonesas entoa-se o hino escolar concebido para cada Escola. No começo das aulas, o chefe da Turma diz âkiritsuâ e faz com que os outros alunos se levantem e curvem-se diante do professor como sinal de respeito.
Ai começaram as aulas. Fiquei desorienta na minha vida pela segunda vez. Pela segunda vez estava eu numa turma onde não entendia nada. A primeira vez não entendia português e agora não entendia japonês. Não tinha outra escolha senão dedicar-meâŠ
(Sala de aula)
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